Do alto dos meus 57 anos, uma das poucas certezas que tenho na vida é a de que temos mais do que nunca que cuidar e proteger a infância, sobretudo, nestes tempos de desuso dos mais básicos valores humanos.
Neste sentido, ver uma das poucas livrarias que restaram em Ribeirão "apinhada" de crianças no lançamento de "Rodopiando Poesia" foi uma alegria imensa. Por se tratar de um livro de poemas sobre o brincar, não tem como não lembrar a querida amiga Eloí Elisabete Bocheco; criança brincando é como abelha fabricando mel e as brincadeiras brincadas ficam como um néctar armazenadas na alma das crianças que, quando crescem, fazem valer o mesmo jogo de cintura para dançar com um bambolê, para se equilibrar com as coisas custosas da vida adulta.
Sinto-me afortunado e quero agradecer imensamente a presença alegre e carinhosa das crianças e de seus pais, ao pessoal da Livraria da Travessa pela parceria, aos editores da Estrela (marca tão emblemática de nossas infâncias, quem nunca sonhou com um Autorama da Estrela!) e a minha parceria com o saudoso poeta Marciano Vasques, por esta noite tão especial.
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